quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

 




Quando eu era criança meu maior medo era da minha sobra, me lembro da primeira vez que percebi minha sombra, estava com meus tios brincando no meio da rua da cidade onde eu nasci e no entardecer, embaixo de um poste de luz meu tio me avisou: Olha atrás de você, então eu saí correndo, enquanto eu corria em círculos a sombra mudava de lugar, percebi que era eu quem a criava dependendo de onde ficava parada. Bastou perceber essa façanha e perder o medo. 

O medo à princípio me paralisou pois eu não sabia do que se tratava uma sombra e essa sombra era minha. Ah, mal sabia eu que essa sombra era a de menos. Ao virar adolescente, entendi que seria necessário saber um pouco mais sobre mim, então eu era a fanática nas revistas do João Bidu, lia meu horóscopo diariamente para saber mais sobre minha personalidade, respondia enquetes e também fazia questão de ler livros de autoajuda. Se eu não me entendia direito, como eu poderia esperar que alguém me entendesse ou se quer me compreendesse? Foi assim que comecei o meu processo de autoconhecimento. 

Passava horas e horas lendo essas resistas e livros para me entreter, além de ter desenvolvido um gosto peculiar pelo dicionário, aprendia em média três novas palavras diariamente. 

Quando faço esse tipo de retrospectiva, vem uma quantidade de memórias das quais sou muito grata a minha mãe, era ela quem frequentemente "pegava no meu pé"  para ler e aprender. 

O gosto por autoajuda veio devido me sentir excluída no colégio, eu não entendi porque as meninas não me chamavam para suas reuniões fora da escola ou festinhas, então eu queria saber se o problema era comigo e se era, qual era o meu problema. 

O que fui percebendo ao longo da minha vida foi que eu pertencia a mim, era sempre sincera, integrar, verdadeira, não gostava de fazer coisas erradas pois sabia que teria consequências, então deixei de querer pertencer a qualquer tipo de grupo que não pactuasse com integridade e respeito com os outros. 

Na escola, vemos grupinhos que as vezes são os "canceladores"se não aprovam uma pessoa por alguma razão, todos começam a fazer bulling. 

A razão pela qual queremos ser aceitos por esse tipo de grupo é por não sabermos suficiente sobre nós mesmos. Achamos que o legal é estarmos juntos deles sendo aceito por pessoas que sofrem de inúmeros problemas de rejeição e acabam rejeitando pessoas da mesma forma para se sentirem "poderosos" para uma patotinha de gente. E foi assim, buscando me conhecer mais através de livros de auto ajuda, treinamentos de liderança e diversos cursos técnicos em mindset e coaching que deixei de querer pertencer a estes grupos. 

Atualmente meu trabalho consiste em apoiar pessoas nessa jornada, fazendo com que o processo seja mais rápido e mais eficiente. As ferramentas que utilizo para esse processo é de cunho psicológico e da neurociência, estas, foram desenvolvidas por universidades renomadas como Harvard, Oxford e outras, o processo de coaching, consiste em fornecer orientação aos clientes sobre seus objetivos e ajudá-los a explorar todo o potencial ainda não explorado ou percebido por eles.

O coaching orienta para o desempenho e incentiva o indivíduo que está sendo treinado a desempenhar suas funções do dia-a-dia de forma que obtenha resultados extraordinários.

Após anos de processo e desenvolvimento pessoal e a chamada metamorfose ambulante comigo, dei início ao meu projeto Metamorfose do ser - dentro do portal aceita que dói menos. 


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